Graduação em
FISIOTERAPIA
Modalidade
Bacharelado
Presencial
Duração
5 Anos
Carga Horária
4.180
Horas/Aula
Conceito MEC
No curso de Fisioterapia oferecido, os estudantes adquirem habilidades para tratar e prevenir doenças e lesões dos músculos e ossos por meio da aplicação de técnicas e exercícios. Além disso, são capacitados para diagnosticar doenças decorrentes de acidentes ou má postura, e aplicar terapias que visam restaurar, desenvolver e manter a capacidade física e funcional do paciente.
Reconhecimento renovado pela PORTARIA Nº 1.117, de 23 de dezembro de 2022
Parcelas mensais: R$ 967,86
SAIBA MAIS
A formação na área da Fisioterapia deve viabilizar a apreensão e compreensão de saberes teórico-metodológica, éticos e políticos para o exercício das atividades profissionais do Fisioterapeuta como requisitos essenciais para o atendimento à saúde da comunidade na qual é integrante, sobretudo, em suas especificidades, demandas sociais, prevenção e conscientização dos cuidados com a saúde, o bem estar dos cidadãos, o papel social da profissão no âmbito local, regional, nacional e internacional e no enfrentamento destas questões em espaços públicos e privados.
Nesta perspectiva, no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação de Bacharelado em Fisioterapia, a competência é entendida como o conjunto dos recursos e saberes científicos mobilizados para o agir, principalmente, porque as “[...] competências tratam sempre de alguma forma de atuação, existindo apenas ‘em situação’ e, portanto, não podem ser aprendidas unicamente no plano teórico, nem no estritamente prático [...]” (BRASIL, 2001).
As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia instigam reflexões de natureza teórico-metodológica, que se caracterizam por uma nova qualidade no interior do debate profissional. A partir delas, surgem também produções teóricas e debates públicos em termos de refletir sobre as suas consequências práticas no plano da formação profissional. A qualidade exigida nessa lógica curricular impulsiona para a reflexão sobre os conteúdos essenciais das Ciências Sociais e Humanas, Biológicas e da Saúde, Conhecimentos Biotecnológicos e Conhecimentos Fisioterapêuticos, qualificando o Fisioterapeuta para o exercício da profissão, incorporando novos conceitos e exigindo novos olhares.
Nesse caso, as mudanças no mundo do trabalho e as novas configurações da sociedade contemporânea em suas políticas de assistência à saúde, são imperativas na exigência de um novo perfil de profissional e, consequentemente, de formação profissional, que responda aos novos processos de trabalho e às novas demandas sociais, cujo conhecimento se alimenta e se reconstrói a partir de uma prática social significativa que pressupõe uma sólida formação teórica, compreendendo que:
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A Fisioterapia se particulariza nas relações sociais de produção e reprodução da vida social como uma profissão interventiva, cujo objeto se delineia a partir das manifestações da questão saúde social assistida;
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A relação da Fisioterapia com a questão de saúde – matéria prima da intervenção do Fisioterapeuta – é mediatizada por processos sócios históricos e teóricos metodológicos inerentes ao seu processo de trabalho;
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O agravamento da questão da saúde, a partir do processo de reestruturação produtiva no Brasil e da implementação do projeto neoliberal, impõe mudanças no campo de ação da saúde e da Fisioterapia;
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O processo de trabalho do Fisioterapeuta é determinado pelas configurações estruturais e conjunturais da questão social da saúde e pelas formas históricas que o seu enfrentamento conforma, através das políticas e lutas sociais área e da categoria.
Entende-se que é necessário assegurar, na formação do profissional de Fisioterapia, a sistematização e o aprofundamento de conceitos, saberes e relações expressas nas e pelos eixos de conteúdos essenciais que compõem os componentes curriculares.